IV Somente Permitido para Crianças


30/11/2013

A Historia da Lebre e da Tartaruga


Era uma vez… uma lebre e um tartaruga.
Um dia, estando a conversar, diz assim a lebre para o tartaruga:
- Olha lá, tu não queres fazer uma corrida comigo?
O tartaruga respondeu-lhe que sim.
A lebre riu-se para dentro e pensou assim:
-Quem vai ganhar sou eu. Ele é tão lento…!
Na manhã seguinte preparam-se todos para a corrida. Quando se encontraram na partida, a lebre começou logo a correr, e o tartaruga a avançar todo lento. Quando a lebre já se tinha distanciado bastante, tanto que já nem via o tartaruga, pensou assim:
- O tartaruga ainda está tão longe que eu bem posso dormir uma soneca. Deitou-se à sombra de uns arbustos e adormeceu, sonhando com a vitória. Entretanto o tartaruga, que vinha muito lentamente, passou pela lebre, viu-a a dormir, e pensou assim: -Ah, ah, ah, até parece que vou ganhar…! Passado muito tempo a lebre finalmente acordou. Não viu o tartaruga e começou a correr.
Já perto da chegada viu finalmente o tartaruga.
No entanto, este já estava a atravessar a meta, pelo que ganhou.
A lebre, ao chegar, deu os parabéns ao tartaruga e deu-lhe também um beijinho.

Moral da história: Não te distraias antes de acabares o que estiveres a fazer.



30/11/013

Vamos colorir?








A Historia dos Primos Ratos


Era uma vez um rato que vivia no campo, onde era muito feliz. Tinha um primo rato que vivia na cidade, dentro dos esgotos.
O rato do campo alimentava-se de frutas, raízes e sementes. O da cidade comia restos de comida que ia buscar aos caixotes do lixo.
Um dia o rato da cidade foi ao campo visitar o primo, e ao despedir-se disse-lhe assim: “-Ó primo, porque é que não vais para a cidade? Está-se lá tão bem, e tu aqui na floresta, sózinho, sem divertimentos, estás pior. Vá, vem comigo para a cidade, que isto aqui é uma pasmaceira!”.
O primo respondeu-lhe que ia pensar, e despediram-se.
Passados alguns dias o rato do campo disse assim para ele próprio: “-Ó meu rico campo, vou ter que te deixar!” Fez as malas e partiu para a cidade escondido na bagageira de um carro.
Quando lá chegou foi ter com o primo aos esgotos. O primo ficou muito contente ao vê-lo. Alimentavam-se com porcarias e restos de comida.
“-Ai meu rico campo, tenho tantas saudades tuas e da minha casinha!”, pensava o rato do campo a todo o momento.
O primo dizia-lhe assim: “-Temos tanta comida, há tanto barulho e movimento aqui na cidade. Isto é muito mais divertido que no campo.”.
E todos os dias o rato do campo sofria mais e mais.
Até que um dia se encheu de coragem e disse ao primo: “-Eu tenho que voltar para o meu campo. Lá estou muito melhor e sou muito mais feliz!”.
O rato do campo fez as malas e voltou para casa.
E nunca mais o rato do campo pensou em ir para a cidade.



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A Menina e a Flor

Num belo prado verdejante, uma menina era transportada pelo reino da imaginação. Sonhava com a justiça, o amor, a fraternidade. Sonhava com uma utopia sagrada, que lhe enchia a sua pequenina alma, escondendo uma grandeza imensa, especialmente, para a idade que tinha.

Num esplendoroso dia de primavera, o inesperado aconteceu: enquanto contemplava uma das suas predilectas lilases açucenas, deparou-se com um acontecimento fora do comum, que a fez estremecer.
- Olá pequenina, quão bela és tu! – Exclamou uma vozinha doce, vinda dos recônditos do seu jardim.
- Estás mesmo a falar comigo? Não posso crer! – Espantou-se a menina dos cabelos, cor de amêndoa, ao passar os seus delgados dedos pela sua desprevenida boca.
- Sim, mas por favor não temas. Quero ser tua amiga, pois sei bem o valor que tens, a pessoa maravilhosa que és.
- Estarei a sonhar, eu que sonho muito? Eu não posso estar mesmo a falar com uma flor, pois isso só acontece nos contos de fadas como me ensinou a minha querida mamã. – Balançou as palavras ao sabor do vento, que agora acompanhavam as fortes batidas do seu coração.
- Não estás a sonhar, isso te garanto eu. Queres ser minha amiga? – Perguntou a flor à menina. – Vamos passar a encontrar-nos todos os dias a esta hora, celebrando a grandeza da natureza?
- Céus, nem podem acreditar em tamanha felicidade! Quem me dera poder partilhar esta alegria imensa com todos os meninos. Neste momento, sinto-me a menina mais abençoada do mundo. Claro que quero ser a tua amiga.
- Como boas amigas, que nos tornaremos, farei com que passes a conhecer todas as solidões de uma triste e sombria flor, que aparentemente morta renasceu graças à tua singular presença. – Falou em tom amoroso a flor.
- E eu revelar-te-ei todos os meus sonhos, medos, aventuras, fazendo-te descobrir o verdadeiro significado da amizade – Chorou de alegria a menina dos cabelos, cor de amêndoa, que ao inclinar-se suavemente em direção às coloridas pétalas da pequenina flor, julgou ter ouvido o bater de um coração, de um coração tão bom, que lhe deu logo vontade de fechar os seus olhos e sonhar com um jardim repleto de mil e uma açucenas, que lhe sussurrassem ao ouvido um: “ gosto de ti”. No entanto, não foi preciso fazê-lo, pois bastou-lhe lembrar-se de que lhe bastava uma só, precisamente aquela, para encher a sua pequenina, mas grande alma de uma eterna felicidade, que podia tocar num simples sussurro de coração a coração.
E assim se faz uma imensa amizade tecida por simples momentos, que ainda que fossem breves permaneceriam para sempre no solo das suas memórias.

Autora: Ana Sofia Lemos Ribeiro


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